quarta-feira, 19 de maio de 2010

Deep Blue

Ahhhh! Sem justificativas.
Vim aqui rapidinho para postar um texto beeem antigo e de que eu particularmente não gosto.
Mas como se eu não postá-lo agora não vou postar nada, é melhor atualizar logo do que deixar o blog abandonado.
Portanto, não liguem para a qualidade.

Azul.
(Nâo me lembro da data - Galena Dale)

O azul. A cor mais bela dentre todas as outras, pelo menos aos olhos de uma sonhadora que encara os céus todos os dias, que o admira, que o idolatra, que se deita à relva verde para se perder em sonhos infinitos.
O azul, tal cor do céu, por onde sonha em bater as asas em direção à tão ansiada liberdade. Mas teria ela que subir aos céus mais distantes para tocá-lo? Ou basta apenas esticar os braços para tal imensidão tornar-se palpável? E qual seria a textura de um sonho? Seria macia como as penas de suas asas? Ou seria áspera como a frustração amarga?
O mar. Ele espelha toda a imensidão imperial do céu. Absorve sua beleza e a reflete como sua própria. Seria ele apenas um ilusionista? Ou um invejoso? Ela olha para os espelhos d’água e anseia tocá-los, tomá-los para ela! E está tão próximo, o mar...! Mas tão traiçoeiro que a traga e a engolfa e então ela é levada a um mundo negro e calmo, onde as águas massageiam sua pele e a calmaria se faz presente. Não há sons, não há movimento. Só um leve descer que jamais será percebido até que se toque o fundo.
Mas há esperança de sair dali? Talvez não, pois não há dor, não há angústia, e logo não haverá vida. Não seria bom morrer desta forma? Leve, calma, feliz... Sendo sugada para o azul tão desejado, para o âmago de seu paraíso particular.
Tem alguém tentando salvá-la? Mas por quê? Ela está feliz, sua queda é leve, silenciosa, mortal, mas tão bela...!

-

Desculpe-me a pressa, mas eu ando sem tempo esses dias...
Beijos ;*