sexta-feira, 22 de outubro de 2010

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Sinônimos

Sinônimos
O sinônimo do dever é o ócio
Da tarefa não feita, o ofício
Do amor intenso, o ódio
Do autocontrole, o vício

O sinônimo da prosa é a poesia
Dos versos livres, a redondilha
Da terra, a salgada maresia
Da multidão, a solitária ilha

O sinônimo da ira é a calmaria
Do bravo guerreiro, a covardia
Do homem sandio, a sabedoria
Da escura noite, o sol do dia

Mas não se prenda às definições
Pois é tudo questão de gramática
Sinônimos, antônimos, a semântica
São das letras, a matemática

E em meio a tanta contradição
Busca-se a melhor explicação
Mas está seria outra, pois
O sinônimo da loucura é a razão

Bem, eu não pretendia postar essa poesia agora. Depois que a escrevi, pensei que ainda poderia ser aprimorada e podada de forma mais sonora, suave.
De qualquer forma, eu me conheço há dezessete anos e sei que eu não vou ajustá-la tão cedo. Portanto... Voilà! Espero que gostem... ;D

sábado, 25 de setembro de 2010

Selos

Boa Tarde! =D
Hoje estou aqui para divulgar alguns selinhos que eu recebi essa semana. Vou tomar apenas alguns segundinhos de seu tempo.



Quem me indicou: http://lufnunes.blogspot.com/


Neste selo, deve-se indicar dez blogs (isso aí!). Mas, como já ficou bem claro o meu grau de alienação, acredito que vocês já imaginem que eu não tenho dez blogs para indicar. Desta forma, indicarei apenas três deles, isso mesmo: três. Apenas os que eu realmente acompanho.


- http://delirioedesvario.blogspot.com/
- http://hobbyblogclube.blogspot.com/
- http://ccaleidoscopicoo.blogspot.com/



Neste selo, deve-se indicar quem lhe presenteou com o selo, falar 9 coisas sobre você e indicar mais alguns blogs.


Como já dizia Jack, o estripador: vamos por partes:


- Quem me indicou: http://www.delirioedesvario.blogspot.com/


- Nove coisas sobre mim:

. Eu sou apaixonada por torta de limão.


. Sou uma pessoa abusivamente distraída.

. Sofro de preguiça crônica.

. Já escrevi um livro.

. Sou pessimista e fatalista

. Tenho uma constante relação de amor e ódio com a internet, ou tecnologia em geral.

. Tenho um senso de direção lamentável.

. Tenho uma literatura meio mórbida (Acho que isso não é bem uma novidade :P).

. Sou muito sonhadora.


- Outros blogs:


. http://hobbyblogclube.blogspot.com/
. http://ccaleidoscopicoo.blogspot.com/

{Post mal feito, mas tudo bem... Estou com uma preguiça arrasadora de ajeitar @_@}

Kisses ;*

sábado, 18 de setembro de 2010

Leve como o vento...

Sonho é como o vento
Em um móbile de papel
Não, não deixe que ele vá!
Sonho é como brisa, brisa leve
E tão logo vai voar.

Ergo as mãos, mas nada pego
Sonho é vento, vento disperso
É rebelde e não se prende
Nem se cabe neste verso

E lá vai ele tão distante
Sobre a brisa a dançar
Vejo meu sonho a cada instante
Mais e mais se afastar.
(Flávia Gaia 08/09/10)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Pequeno recadinho

E ai, moçada!
Buenas noches (:
E antes de mais nada... Sim, é pura coincidência eu intercalar um post decente com algum tipo de aviso, mas prometo que desta vez ocuparei pouca parte do seu tempo, não se preocupe.

Sendo o mais objetiva quanto minha necessidade crônica por floreios permite, gostaria de avisar que, a partir de hoje, usarei meu verdadeiro nome para assinar minhas poesias, contos, textos e qualquer outra coisa que eu venha por meio deste divulgar.
O motivo para tal súbita decisão, é que eu estive usando pseudônimos puramente por curiosidade. Existem tantas pessoas nesse mundão de Deus usando nomes super legais e criativos, que eu achei que seria legal criar um também.
Não é.
Eu nunca me senti verdadeiramente eu. Quero dizer, eu gosto do meu nome... Pra que diabos eu iria querer inventar um novo?
Curiosidade, claro. Isso é tão... Eu.
Mas tudo bem, estou agora avisando que não usarei mais "Galena Dale" e sim Flávia Gaia, eu!
Prazer ;*

Beijocas for all.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Beleza se põe à mesa


Sabe, muitas vezes quando eu me olho no espelho, encontro uma pessoa sem graça, sem iniciativa, de aparência fora dos padrões de beleza e, então, me pego devaneando “Por quê?”. Será que estou deteriorando minha imagem? Ou é apenas o resto do mundo que enraizou tanto um determinado padrão de beleza, que ele se tornou absoluto? Aliás, quem decidiu o que é belo ou o que é feio? Quem decidiu que tal futilidade seria tão comumente usada para avaliar uma pessoa? Para definir a sua opinião sobre ela? Esses dias eu ouvi um comentário que me deixou completamente abismada. Uma amiga comentou com a outra, apontando para um casal que passava: “Eles são tão estranhos juntos!”, ao passo que a outra respondeu, com um leve nojo na voz: “É mesmo, os dois são tão feios!”. Meu Deus! Agora feiúra ou “beleza divergente dos padrões impostos” são sinônimo de solteirice? Nós, meros mortais, base desta estúpida cadeia evolutiva, agora estamos fadados à solidão? Eu não consigo entender tal pensamento e me sinto infeliz ao pensar que é isto o que rege a sociedade hoje em dia.


Aliás, tal julgamento está tão profundamente emaranhado nas pessoas, que mesmo quem se diz livre dele, acaba se contradizendo. Afinal, quem nunca disse que ficaria com fulano(a) porque ele(a) é bonito(a)? Mas o problema não é esse! O problema é quando a pessoa chega ao ponto de dizer algo como “Por que você gosta de fulano(a)? Ele(a) é feio(a)!” ou “Credo! Você ficou com aquele(a) menino(a)? Ele(a) é muito feio(a)!” ou até mesmo a famosa frase “Ele é muito bonito para ela...”. Isso sim é alarmante! Hoje em dia as pessoas estão tão obcecadas pela beleza, que chegam até a mutilar, a agredir o próprio corpo em busca da ilusória perfeição. Isso mesmo, ilusória! Porque todos nós sabemos que a beleza não é eterna, por mais que as pessoas tentem fazer com que seja. Não há escapatória e no final o único significado que ela terá, serão velhas fotografias em velhos álbuns empoeirados.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Fases

Existe um momento na vida em que tudo parece incrível. Você se empolga com absolutamente tudo que lhe é conferido. Você procura, pesquisa, realiza, sonha... Tudo parece que dará certo. A vida se torna um imenso livro de fantasia que deve ser ilustrado com as imagens mais coloridas! E a seu ver, essas imagens são tão fáceis de pintar nas páginas em branco quanto de se imaginar...

... Mas por algum motivo, em algum momento, essa imensa empolgação simplesmente se esvai. De um dia para o outro as coisas não parecem mais tão coerentes quanto eram no dia anterior. A grande esperança que preenchia cada centímetro cúbico de seu coração de repente parece existir sem propósito algum... Não digo que seus gostos mudaram, ou que seus sonhos se tornaram infantis. Eles simplesmente não parecem mais... Palpáveis. Parece que você lutou até agora por uma utopia, e que isso de repente ficou claro. Algumas pessoas dizem que é maturidade ou uma fase transitória entre a adolescência e a vida adulta em que não sabemos exatamente o que queremos, mas eu prefiro dizer que isso seja apenas insegurança. Tenho tanto medo de dar o próximo passo, que parece bem mais fácil recuar e me esconder. Eu sei que isso soa covarde e pessimista, mas são os típicos sentimentos parassimpáticos que dominam, acredito, boa parte dos adolescentes... E lá estou eu falando sobre insegurança novamente! Essa palavra se tornou bastante comum em meu vocabulário recentemente... Mas não será disso que a adolescência é feita? Acho bem difícil encontrar pessoas na minha idade que estejam perfeitamente seguras do dia de amanhã. Aliás, se eu, por acaso, encontrasse, provavelmente diria tratar-se de arrogância. Acredito que esta seja uma fase necessária e que deve ser enfrentada sem máscaras.

Enfim, vestibular, casa nova, emprego, sonhos incompletos, responsabilidades, pressões... Se eu pudesse definir esse final de ano com uma palavra, com certeza diria “desafiador”. Até porque, tive o meu acordar um pouco tardio para certas responsabilidades e meio que estou colhendo-as agora...

Ah, esse friozinho na barriga! Não é uma sensação deliciosa e ao mesmo tempo desesperadora? Como em uma montanha-russa...!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sinônimo de amor

Quantas noites eu perdi em vão, tentando pensar em um único motivo.

Ainda me lembro com clareza quando vieste a minha casa, sorrateira, e encontrou-me toda desalenta, com lágrimas nos olhos, o sofrimento palpitando em cada batida do coração. Nós nos encaramos por longos segundos e, então, eu desabafei sobre minha sina, sobre meu pesar. Contei cada vírgula de minha história, cada culpa presente nas lágrimas que eu chorava...

Ah, querida, eu tinha um grande amor. Guardava por ele os sentimentos mais belos e sinceros deste mundo tão podre, reservava cada traço de felicidade que meu ser era capaz de sentir para o dia em que nossas mãos se entrelaçassem, nossos lábios se tocassem, e o tudo se tornasse apenas um... Mas esse dia não chegou. Assisti a tua partida, tua felicidade tão longe da minha... Não pude suportar e... Com minhas próprias mãos, arranquei meu coração ensangüentado de dor e o lancei para longe em meu leito, ainda batendo, quando tu, minha amiga, encontrou-me ali. Disseste-me que minha vida era podre de solidão, que tal desejo desesperador de ter meu grande amor havia me deixado louca. E, por fim, quando meu sangue já escorria pelo lençol branco e pingava no chão em poça, tu me contaste o verdadeiro propósito de tua visita... Era o que eu desejava ardentemente, acabar com aquela dor, aquele sofrimento, mas eu não estava pronta. Assustei-me, temi minha partida, e tu, minha querida morte, tu disseste que me deixaria ficar... Com a condição que eu te disseste um único motivo para isso.

Não tenho motivos, minha amiga. Tudo o que eu tenho feito é chorar e torturar o meu coração já arrancado com memórias e decepções antigas. Minha vida não continuou sem meu amor e agora só espero ser levada. Mas... Talvez tu tenhas razão ao afirmar que estou louca. E não é disso que o mundo é feito? Pessoas loucas procurando por objetivos ainda mais insanos e que no final... Todas receberão a sua visita. Deixe-me colocar o meu coração de volta enquanto eu busco pelo meu grande amor, para que, então, ele bata dolorido dentro do peito, lembrando-me o quão insana é a minha busca. E lembrando-me também que mais cedo ou mais tarde ele será arrancado, mesmo que desta vez não seja pelas minhas mãos...

Veremo-nos em breve...

Solidão.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Olha quem resolveu aparecer =D

Responsabilidades...

Eu não sei bem se é isso que esta me causando um friozinho na barriga. Talvez sim, talvez não. Há tantas coisas em minha cabeça que eu simplesmente não consigo pensar com clareza. Achei que eu jamais seria adicionada à famosa estatística dos que se desesperam quando o vestibular se aproxima. Não que eu esteja tão desesperada a ponto de pirar, mas há um rebuliço interno que está me incomodando há dias...

Acho que estou escrevendo pouco, também. Há uma séria de sentimentos contidos em mim que há muito pedem para serem jogados em palavras. Mas há certa pressão interna, agora... Uma necessidade de perfeição que eu não possuía antes. Provavelmente chama-se insegurança. Deve passar até o fim da semana, ou talvez me acompanhe por muito tempo ainda.

Haha, aqui estou eu delirando de novo...!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Deep Blue

Ahhhh! Sem justificativas.
Vim aqui rapidinho para postar um texto beeem antigo e de que eu particularmente não gosto.
Mas como se eu não postá-lo agora não vou postar nada, é melhor atualizar logo do que deixar o blog abandonado.
Portanto, não liguem para a qualidade.

Azul.
(Nâo me lembro da data - Galena Dale)

O azul. A cor mais bela dentre todas as outras, pelo menos aos olhos de uma sonhadora que encara os céus todos os dias, que o admira, que o idolatra, que se deita à relva verde para se perder em sonhos infinitos.
O azul, tal cor do céu, por onde sonha em bater as asas em direção à tão ansiada liberdade. Mas teria ela que subir aos céus mais distantes para tocá-lo? Ou basta apenas esticar os braços para tal imensidão tornar-se palpável? E qual seria a textura de um sonho? Seria macia como as penas de suas asas? Ou seria áspera como a frustração amarga?
O mar. Ele espelha toda a imensidão imperial do céu. Absorve sua beleza e a reflete como sua própria. Seria ele apenas um ilusionista? Ou um invejoso? Ela olha para os espelhos d’água e anseia tocá-los, tomá-los para ela! E está tão próximo, o mar...! Mas tão traiçoeiro que a traga e a engolfa e então ela é levada a um mundo negro e calmo, onde as águas massageiam sua pele e a calmaria se faz presente. Não há sons, não há movimento. Só um leve descer que jamais será percebido até que se toque o fundo.
Mas há esperança de sair dali? Talvez não, pois não há dor, não há angústia, e logo não haverá vida. Não seria bom morrer desta forma? Leve, calma, feliz... Sendo sugada para o azul tão desejado, para o âmago de seu paraíso particular.
Tem alguém tentando salvá-la? Mas por quê? Ela está feliz, sua queda é leve, silenciosa, mortal, mas tão bela...!

-

Desculpe-me a pressa, mas eu ando sem tempo esses dias...
Beijos ;*

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Pandora

E o tempo, cadê?
Ui, acho que essa semana foi uma das mais complicadinhas que eu já tive!
Cruz credo, quanta coisa pra fazer!! O_O

Bom, vamos às novas!
Eu ainda não obtive minha criatividade de volta, mas consegui desenvolver um texto legalzinho.
Ahh, eu gostei muito dele, tá? Ç.Ç
Eeeee, como eu disse anteriormente: o blog está de cara nova! Nada original, desculpe-me, mas pelo menos ficou uma gracinha! =]
Está um pouco bagunçado, eu sei, mas quando tiver um tempinho de sobra eu ajeito ele direitinho, certo?
Beijocas, folks! ;*

.:Pandora:.

- Bem vinda ao mundo, minha filha. – disse o pai à sua pequena criança de olhar inocente, pousando gentilmente as mãos em seus ombros dela. – Eu sei que você ainda é muito pequena, mas preciso te apresentar à sociedade em que você viverá.
Ela ergueu o rosto, encarando com seus olhos clarinhos à seriedade de seu pai. Apesar de não entender muito bem o propósito daquela festa, ela havia aceitado gentilmente o pedido dele e se arrumara apropriadamente para encarar aquela noite de gala. Só agora, porém, era capaz de entender pelo menos um pouco o que aquilo tudo representava para ele.
- Você sabe, querida. – começou, enquanto pegava a pequena mão de sua filha e a guiava rumo ao grande prédio que se estendia à sua frente. – No mundo em que vivemos, a sociedade é regida por influências. Você tem que conhecer as pessoas certas se quiser ter um futuro promissor.
- E isso não é errado? – Ela perguntou, depois de pensar um pouco na afirmação.
- Deveria ser. – respondeu ele, sem muita emoção nas palavras. – Mas digamos que no momento isso seja uma forma de sobrevivência. O mundo pode ser bem cruel de vez em quando se você não souber onde se apoiar.
Os dois caminharam silenciosamente pelo tapete vermelho da entrada, enquanto a menina digeria sinceramente as palavras ditas pelo seu pai. Aos seus ouvidos, aquilo tudo ainda parecia muito incorreto. Mas ela sentia que aquele não era o momento apropriado para contestações.
- Seja apenas simpática com as pessoas que conhecer hoje. – murmurou o pai, ajeitando a gravata, enquanto esperava o guarda inspecionar seu convite.
- Tudo bem. – Ela sorriu quando finalmente foram liberados e seu pai começou a guiá-la para dentro do salão, e, de repente, o mundo se transformou aos seus olhos.
Quando soube que a festa seria de gala, e onde toda a sociedade estaria presente, esperava por alguma coisa bem pomposa, mas, ao encarar o ambiente interno da festa, descobriu que pomposo seria um adjetivo muito inapropriado para a decoração estonteante que estava à sua frente.
O lugar era inteiramente revestido por panos cor de pérola, enfeitados por pingentes dourados e vários pequenos diamantes. Havia um enorme lustre de cristal no teto iluminando todo o ambiente e fazendo brilhar ainda mais os detalhes. Garçons jeitosos andavam com exímia habilidade, carregando bandejas repletas de champanhe e outras bebidas. E ainda havia um número considerável de pessoas bem vestidas e com aparências que diziam claramente que eram podres de ricas.
A pequena menina sentiu-se completamente intimidada por tanto dinheiro refletido naquela decoração exuberante e nas pessoas que circulavam por ali.
- Não se preocupe. – disse seu pai, quando ela apertou sua mão, demonstrando a sua insegurança. – Um dia isso tudo fará parte da sua vida.
Ele sorriu largamente para algumas pessoas que passaram e em seguida guiou a menina por um grupo de moças que conversavam alegremente entre si.
- Essas são a Inveja e a Falsidade. – disse, apontando para cada uma delas, respectivamente. – Você provavelmente se encontrará muito com elas durante sua vida aqui. Então, é importante que as conheça bem.
- Oi. – A menina murmurou, timidamente.
Falsidade deu um sorrisinho simpático junto a um breve aceno de mão, ao passo que Inveja apenas assentiu com um rápido sorriso felino.
- Prazer em conhecê-las. – balbuciou a menina, ao ver que nenhuma das duas ia dizer nada.
- O prazer é todo meu. – respondeu Falsidade, novamente com um sorriso largo. – Acho que nos daremos muito bem.
- Que bom! Mais tarde vocês poderão conversar o quanto quiserem. – disse o pai, puxando a mão de sua filha. – Tenho que apresentá-la a mais alguns amigos, antes.
Dizendo isso ele guiou sua filha pelo salão, atravessando o mundo de gente até a mesa de frios, onde uma velha senhora bebericava seu champanhe.
- Minha filha, está é a Arrogância. – Ele assentiu para a senhora, que com os olhos analíticos, observou a pequena menina.
- Oi. – balbuciou ela, olhando sem jeito para os olhos azulados que a encaravam.
- Olá. – respondeu a senhora, arqueando a sobrancelha quase que inexistente. – Qual é o seu sobrenome, menina?
Assim que a mulher fez a pergunta, o pai da menina puxou sua mão antes que ela tivesse sequer tempo de responder.
- Cuidado! – alertou, com uma tonalidade de voz realmente preocupada. – As pessoas te julgam o tempo todo. Não dê material para esse julgamento.
- Certo. – respondeu prontamente a filha, ainda um pouco assustada com aquilo tudo.
Os dois caminharam pelo salão, até que, quando o pai da menina resolveu para um pouco para petiscar, ela avistou um grupo de policiais conversando animadamente no sofá.
- Policiais? – perguntou, surpresa. – Em uma festa de gala?
- Sim. – Ele sorriu largamente. – Se chamam Negligência e estão muito presentes em nossas festas.
- E quem é aquele ali? – Ela apontou para um cara muito franzino que acompanhava os policiais com as mãos algemadas.
- Ele é a Injustiça. – Deu de ombros. – Provavelmente roubou pra matar a fome e foi preso por latrocínio... Mas venha, quero te apresentar a alguns políticos. – Emendou assim que viu os amigos um pouco mais adiante de onde os policiais conversavam. – Estes são Hipocrisia, desonestidade e corrupção. – apresentou-os, apontando para cada um deles respectivamente. – Eles estão sempre juntos.
A menina sorriu gentilmente.
- Prazer em conhecê-los. – disse, apertando a mão de cada um.
Seu pai e os homens engataram em uma conversa animada sobre os planos para o final de semana, enquanto ela observava atentamente os outros convidados que circulavam pelo salão. Até que, por fim, se deparou com uma cena que chamou sua atenção.
- Pai. – disse, puxando a manga do paletó dele. – Quem são aqueles ali? – Apontou para uma dupla de homens que tentavam entrar na festa, mas que estavam sendo barrados pelo guarda.
- Aqueles são a Bondade e a Honestidade. – Ele suspirou, como se aquele assunto fosse complicado. – Podem aparecer em qualquer lugar. Onde menos você esperar, lá estão eles... Mas nunca são bem vindos. Nossa sociedade os exclui, como você pode ver.
- Por quê?
- Eu não sei. – Ele deu de ombros e apontou com a cabeça para o barzinho da festa. – Vem, só vou te apresentar para mais um grupo e depois você está livre para curtir a festa e fazer amizade com eles, tudo bem?
Ela assentiu com a cabeça e ele a levou para o local indicado.
- Estes são os gêmeos Conformismo e Comodismo. – Apontou para dois jovens que deviam ter mais ou menos dezessete anos, que conversavam um com o outro enquanto teclavam no notebook com uma das mãos e equilibravam uma lata de Ice na outra. – Alguns dizem que se completam. São bem inteligentes, também.
A menina deu um fraco sorriso, mas os meninos nem viraram o rosto.
- Querida, eles são um pouco anti-sociais, se você insistir acabara conseguindo se aproximar deles. – Ele deu-lhe tapinhas nas costas para incentivá-la. – Agora, como prometido, você pode curtir sua festa.
Entretanto a menina estreitou os olhos, tomada subitamente por uma dúvida, e segurou o paletó do pai antes que ele se afastasse.
- Eu só tenho uma pergunta.
- Pois não?
Ela o encarou por alguns segundos e por fim, perguntou:
- E eu? Como me chamo?
- Você? – Ele pareceu surpreso por um instante, mas depois simplesmente sorriu. – Você é a Esperança.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Necrotério

Credo, que título horrível para post!
Concordo, mas acho que tem um pouco a ver com meu humor e com o que vou publicar hoje, já que trouxe um texto ressuscitado do meu blog antigo...
Pois é, sinto informar que estou com um bloqueio criativo do tamanho do corcovado e nada do que eu tente parece mudar isso.
Portanto, trouxe um texto mais antiguinho, só para me sentir feliz em vê-lo publicado de novo e ver se com ele a pedra monumental em minha imaginação seja destruída logo. *-*

E... Eu já falei que estou odiando o layout do blog? Essa cor esta me dando vontade de vomitar, o verde está completamente perdido ali no meio e eu suponho que sei fazer algo mais decente do que esse banner no photoshop. Assim, quando eu montei realmente achei que estava bom, mas... Agora creio que fiquei olhando demais para ele e acabei enjoando.
E não... Eu não tenho TPM.
Quero dizer... Só estou um pouco irritadiça por conta de vestibular e seus afins. Nada que nenhuma garota de dezessete anos, com um medo doentio do cursinho, uma obsessão abusiva por uma boa cadeira em frente a um computador, uma falta de concentração assustadora e uma paranóia épica não tenha...
Não estou reclamando nem nada, é só que... MEU! Isso cansa! @_@
Pronto, falei!
Er... Quando eu voltar talvez esteja melhor. :P
Ai, provavelmente o blog estará de cara nova...
Provavelmente...

Hospício.

- Você deveria deixar de ser tão sonhadora! As coisas não funcionam assim. - Ela estava um pouco histérica, andando de um lado para o outro. - Quantas vezes terá que apanhar nessa vida para aprender que o mundo não é um conto de fadas?
Desviei meus olhos para a janela. A visão de seus passos para lá e para cá já estavam me enjoando. Ainda mais depois de receber o tempero de suas palavras; não havia nada mais grosseiro e nauseante.
- Não vai me dizer nada? - Ela insistiu, de forma que eu precisei tornar a olhá-la; mas tenho certeza de que meu olhar não demonstrava que eu estava pronta para ceder à sua histeria. - Vai continuar ai? Com esses olhos cheios de culpa e lágrimas?
- Não me sinto culpada. - retruquei com a minha primeira palavras desde que ela começou a despejar aquele sermão em mim. - Muito pelo contrário, faria tudo de novo.
- Faria tudo de novo? - Ela repetiu minhas palavras, que em sua boca me soaram um pouco terríveis demais.
- Não faria. - admiti, tornando a olhar pela janela. Era muito mais agradável olhar para a vastidão azul à ter que aguentar aquele corredor quente e cinzento no qual ela não parava de passear de um lado para o outro. - Mas eu tive que viver tudo isso! É através da experiência que aprendemos o que é certo e o que é errado. O que é bom, agradável e o que trás más consequências. Não me arrependo de nada!
- Existem pessoas mais velhas e mais experientes para te dizer o que dá e o que não dá certo. - Seu tom agora era ainda mais ríspido do que no início de toda a discussão. - Você não precisa ter que sofrer... Muito menos ficar feliz por sofrer!
- Olha ali. - Eu disse de repente, apontando para a janela semi-aberta, por onde pequenas faixas de sol penetravam. - O que você vê quando olha pra lá?
Ela arqueou as sobrancelhas, provavelmente achando que eu estava começando a ter alucinações. Mas não questionou o meu pedido e virou o rosto vagamente para a janela.
- Vejo um céu cinza, prédios que somem com o sol, pessoas extressadas andando pela rua xingando umas as outras, crianças pedindo dinheiro e morrendo de calor e fome. - respondeu-me ela, com uma voz carrancuda e o cenho franzido. - Por quê?
- Porque... - murmurei, me levantando finalmente e andando lentamente para janela, onde afastei mais um pouco a cortina. - Eu vejo um céu bem azul, com nuvens gigantescas e cheias de formas. Vejo prédios belíssimos e uma paisagem bem verde nos jardins e canteiros. Vejo pessoas se relacionando, cantarolando no volante, sorrindo umas para as outras, andando com seus filhos, ajudando os mais velhos. Veja! - apontei para uma curiosa cena na calçada. - Aquele mocinho está ajudando uma senhora a atravessar a rua! Ainda fazem essas coisas hoje em dia. - Sorri, apesar das lágrimas secas ainda me incomodarem.
- Você tem uma visão muito sonhadora das coisas. - Ela fechou a cortina bem na minha cara, agressivamente.
Eu sorri, apesar de sentir um nó horrível se formar na minha garganta.
- Se eu não tiver, quem terá por mim? - perguntei, com a voz branda, quase chorosa. Mas eu não ia chorar de novo. - Só temos uma vida e acho que isso já é um castigo muito grande. Por quê, então, eu iria ficar me martirizando com o lado negativo das coisas? De castigo já basta a insanidade que é viver. Deixe que o mundo reaja à suas próprias peças. Como dizem, a vida é uma peça de teatro onde tudo é improvisado... E ninguém sai vivo dela.
- Você fala coisas muito bonitas... mas acha que essas palavras vão secar as lágrimas que escorrem de seus olhos?
Desta vez eu senti uma felicidade enorme tomando conta de meu peito, meu sorriso foi tão espontâneo, que logo tornou-se gargalhada.
- Amigos! - exclamei, abrindo novamente a janela. - Eles me ajudam a enxugar as lágrimas.
- Não cansa de ser tão boa com as pessoas e receber tantas patadas?
- E quando eu estiver gélida e deitada na cama eterna? - murmurei em resposta. - Quanto tiver pútrida e sendo comida pelos vermes? De que vai adiantar minha impaciência para com as pessoas?
- E de que vai adiantar a sua paciência e bondade?
- Isso. - Levei minha mão ao peito, sentindo as lentas batidas de meu coração. - Isso, agora. Esse sentimento terá valido cada segundo.
- E se esse hospício em que vivemos te deixar louca também?
Desta vez apontei para as lágrimas em meu rosto:
- Você quer provas ainda maiores de minha loucura?
Ela deu de ombros, com um ar cansado.
Eu sorri, dando mais uma olhada em minha própria imagem no grande espelho que atravessava o corredor e ajeitando um pouco meu cabelo.
Era hora de começar o meu dia.

PS: Segundo desenho feito em três minutos, por favor, não reparem.
Beijinhos ;*

sexta-feira, 16 de abril de 2010

E lá no covil...

E novamente lá estava eu pensando com meus lindos botãozinhos azuis:
Nossa! Como tempo passa rápido!
Eu estava tão empolgada com a última poesia que fiz, que quis que ela ficasse por bastante tempo como postagem recente do blog, mas não esperava mesmo que seis dias já tivessem se passado.
Quero dizer, não é que eu tenha tempo de sobra para ficar regulando quando vou postar, ou não. Aqui estou eu, com uma tonelada de deveres de inglês para fazer para amanhã e resolvi escrever no blog. Sabe como é: não dá pra resistir quando aquela vontade de escrever violenta bate no peito...
Bom, mas como eu disse antes, eu tenho um problema realmente sério com datas e horários... É mais forte do que eu! Ç.Ç
Tá, sem drama.
Falaremos da poesia.
Hamm... Acho que não tem muito que falar não, ela por si só já disse tudinho.
Assim, quando meus amigos leram, ficaram até espantados pelo não-uso de rimas, ou pelo fraco uso delas. Normalmente, o que é quase uma regra, todas as minhas poesias obrigatoriamente tem algum esquema de rimas. Essa, não.
Por quê?
Bem, é simples.
O sentimento que estava me dominando arduamente quando a escrevi, não era algo doce e romântico que pudesse ser colocados de uma forma tão poética. Era algo mais agressivo, mais ácido. E quando queremos falar de algo tão bruto, não devemos nos ater a regras e palavrinhas bonitas! Temos que colocar no papel tudo aquilo que está entalado na garganta.
E, eu garanto, no final faz um bem tão grande...!

Sabe... Qualquer dia desses, quando eu não tiver sob uma pressão tão grande de deveres, eu vou escrever um texto sobre falsidade, procurando jogar tudo o que sinto no papel (Ops, na tela). É um assunto muito bom de explorar e eu preciso de tempo e inspiração para fazer algo decente.

Beijocas ;*

OBS: A menininha tá assim porque... Bem, eu não sabia que imagem botar para esse assunto. '-'

sábado, 10 de abril de 2010

Falsa

Falsa
Galena Dale (24/03/2010)

Não quero mais seus insultos;
Não preciso mais de sua amizade;
Quero que os dobre mal e os engula
E engasgue com sua falsidade.

Não quero mais ouvir sua voz;
O veneno mais puro que corrói.
Cuidado ao morder a língua;
Mas quer saber? Tomara que morda!

Suas máscaras já não escondem mais;
Está tão crua quanto o corpo réptil;
Que esguia se enrola na vítima
E sem escrúpulos derrama seu veneno.

Não me leve a mal, não mendigo amizade;
Sou quem sou e não vivo de esmola.
Ainda mais a sua sem um pingo de verdade;
Pegue-a, não mastigue e engula.

Me desculpe se sou tão ácida;
Mas você também é tão doce que dá cáries
E não se faça de vítima, por favor.
De nada adianta agora que a cortina se fechou.

domingo, 28 de março de 2010

Alguns anos atrás...

Boa tarde!

Eu estava cá relendo a última poesia e vi que muita coisa deixou de ser dita. Eu sei bem que em geral as poesias são assim: existe uma essência criada pelo autor e então fica a cargo do leitor interpretá-la, mas às vezes acho que isso a deixa com algo... “Faltando”. Deve ser por isso que eu prefiro tanto a boa e velha narrativa.
Não estou desmerecendo a poesia, longe de mim. Aliás, eu normalmente escrevo mais poesias do que narrativas em si. Acho que elas sabem sugar mais o que eu estou pensando e querendo no momento. Escrever poesias imprime muito mais sentimento do que um texto, embora se este último for muito bem descrito consegue exercer esse papel com eficiência.
Enfim, os dois têm suas vantagens e se bem empregados, fazem maravilhas!

Mas voltando para o assunto da poesia, eu não estava inspirada em algo específico ao escrevê-la. Pra ser sincera, seu corpo foi criado durante minha aula de geografia... Eu estava pensando em como alguns garotos podem ser “inocentes” o bastante para conquistarem uma garota próxima – que ironicamente é sua melhor amiga, ou no pior dos casos, sua prima - e sem querer acaba fazendo-a sofrer.
E sim, eu usei o termo entre parênteses porque há certas exceções. Já presenciei casos em que rola certa brincadeira, não sei explicar. É como se o garoto achasse divertido, ou como se precisasse ouvir que é amado para reafirmar algum tipo de pensamento egoísta. Posso estar enganada, mas há tantas histórias assim que se escrevessem um livro, não teria graça.
Começa com a amizade inocente, uma fotografia fosca de algum momento do passado. E então, a amizade fortalece, a paixão cresce e antes que você tenha maturidade para pensar no que está acontecendo, ele já domou seu coração.
Uma merda não é?
Ainda mais porque normalmente aquela fase é apenas isso... Uma fase! Um momento da infância em que se acredita em conto de fadas, em que o amor fraternal é mútuo e pode ser facilmente confundido com amor Eros. Não que nessa idade se pense nessas coisas, só estou querendo frisar a intensidade da coisa.
E então, vem a idade, a infância acaba, o amor continua. E quando você acha que as coisas podem dar certo entre os dois, ele acaba por deixar bem claro que era criança demais para saber o que estava fazendo e que vocês dois são apenas amigos.
Ô vida bela!
Tá... Estou sendo um pouco rancorosa. Nada de autobiografia ali, minha gente!
Mas foi exatamente isso que eu quis passar com a poesia. Um amor de infância que pendia apenas para um dos lados e que conforme os amigos foram crescendo, a distancia foi se fazendo e então... Tudo acabou tão rapidamente quanto começou.
Mas isso é apenas mais um pensamento antiquado de uma poetisa brega. Hoje em dias as coisas não funcionam bem assim. A visão romântica do mundo foi trocada por qualquer coisa mais bruta.
Agora que parei pra pensar... Onde ficou a infância dessa galera?
Não tem mais essa de brincadeiras e nomezinhos em árvores.
Agora as crianças já nascem sentadas em um computador, ou vivendo na bagunça desse mundão. Cadê as bonecas e os soldadinhos...?

Ahh, mas isso já é assunto para outro dia.

Ai, ai, ai, esse assunto fez lembrar-me de uma música que uma amiga me apresentou esses dias, é tão bonitinha! E tão tudo a ver com o assunto! *-*
Vou encerrar o post colocando sua letra, então.

Beijos!

João e Maria – Sivuca e Chico Buarque

Agora eu era herói
E o meu cavalo só falava inglês.
A noiva do cowboy era você
Além das outras três.
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões.
Guardava o meu bodoque
E ensaiava um rock para as matinês.

Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz.
E pela minha lei
A gente era obrigada a ser feliz.
E você era a princesa
Que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país.

Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido.
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido.

Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim.
Pois você sumiu no mundo
Sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Poesia - Marcas

Marcas.
Galena Dale (25/03/2010)

Tive meu nome escrito ao lado do seu;
Em uma velha árvore no quintal;
E quantos sonhos depositei naquele gesto?
Esperando que um fosse real.

Mas de que vale alguns traços;
Na superfície nodosa de madeira?
Se tudo o que eu mais desejei;
Não passa de mera brincadeira?

Os anos passam e aquilo se embrutece;
Hoje me parece quase pornográfico;
Seus traços murcharam, mas permanecem
E eu aqui a odiá-los.

O que tinhas na cabeça?
Para dizer-me “Eu te amo”?
Se sabia que no fundo eu ardia
De amor e profundo encanto?

Fui a tola, a bobinha apaixonada!
E você o melhor amigo inocente
Quem imaginaria que um dia
Visse a me plantar do amor a semente?

Agora as lágrimas borram-me os olhos
E teu nome e meu nome se misturam
Vejo apenas um borrão avermelhado
Mas teus traços ainda me torturam

E agora que você cresceu
Está moço, moço tão belo!
Mas não se preocupe com sua amiga
Seus passos, ah estes já não zelo

Vejo-me, então, sozinha;
E sei que para cá não olharás
Mas tudo bem, agora eu consigo
Suportar a falta que faz

E aqueles nomes?
Será que nunca se desfarão?
São marcas de minha vida.
São provas da incontestável paixão.

Sei que você já não se lembra mais;
Como uma memória perdida no passado;
Antes éramos nós, a infância e a promessa;
Agora sou eu, a árvore e os nomes riscados.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Apresentações

Boa noite, coleguinhas!

Primeiramente gostaria de saudá-los!

Se você está lendo esse blog é porque provavelmente tem bom gosto (Rsrs, parei.), se perdeu por esse mundão da internet, ou por qualquer outro motivo pertinente. De qualquer forma, gostaria de agradecer a sua visita e espero que curta minhas futuras postagens, se voltar mais vezes, é claro.

Antes de qualquer outra coisa, gostaria de avisar aos navegantes que este blog é inteiramente pessoal. Ou seja, raramente você encontrará aqui uma notícia que realmente mude a sua vida. Normalmente serão pequenos poemas, textos, desabafos, contos, ou qualquer outra coisa que me dê na telha de publicar. Nada muito significativo.

Ah! E tenho que adiantar, também, que muitos de meus textos são um pouco... Err... Mórbidos demais. Não que eu tenha aptidão para ser emo, mas de vez em quando a inspiração bate de uma inclinação diferente e quando vejo... O texto está de chorar (Ou não!). Isso depende de quem lê, também. Mas em geral espero que fiquem de seu agrado.

Bom, apresentando-me rapidamente: Sou uma jovem de dezessete anos, que sonha em ser escritora e provavelmente fará jornalismo ano que vem. Neste blog, adotarei o pseudônimo de Lullaby (Por favor, não me pergunte o por quê.) e como já disse anteriormente, postarei sobre minhas idéias, textos, sonhos e o que mais me vier a cabeça.

Como um último lembrete antes que eu me esqueça, gostaria de frisar que eu tenho um problema muito sério com datas, horários e freqüências. Por isso, nunca, absolutamente nunca, consigo manter uma rotina no blog. Muitas vezes fico semanas sem postar, outras, posto todos os dias. Isso varia muito de acordo com o humor, inspiração, e qualquer outro quesito que possa me inibir ou incitar a escrever.

Não tenho muito humor, também... Aliás, até tenho, mas ele é um pouco estranho. Não tente me entender (Ou tente... Vai saber, né?). Por isso, não espere que meus contos sejam recheados com uma dose de divertimento. Às vezes isso acontece, mas não é com muita freqüência. Está ai outra coisa que varia...

Então, acho que já estamos bem de apresentações, né? O resto pode ser conhecido com o tempo... E eu realmente espero que possa manter esse blog desta vez. O último ficou tanto tempo desatualizado, que acabei desistindo e abrindo outro.

E é isso...!

Beijinhos, folks!